
Seja como for, são os nossos jovens. Vale a pena apostar em cada um deles. Desistir, é negar a nossa essência e renunciar a uma sociedade mais preparada e mais justa.
Este ano, confrontei-me, mais uma vez, com jovens com 15, 16, e até 18 anos que passaram as férias, segundo eles, aborrecidos, sem nada para fazer. Comparei, quase involuntariamente, com outros jovens que conheço que praticaram voluntariado, que participaram activamente na vida da comunidade onde se inserem, através de associações e de partidos políticos.
Penso que é fundamental e urgente ajudar os jovens a assumir uma postura activa e interveniente no seio das comunidades de que fazem parte (escola, emprego, associações, partidos políticos…), porque só enquanto realidade vivida é que a cidadania pode ser efectivamente construída. Sentir-se escutado, respeitado, ver valorizada a sua opinião, discutida ou aprovada a sua ideia, desenvolve competências fundamentais para uma cidadania sã e para o empreendedorismo.
Andreza Ribeiro