segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Então, o que é o espírito empresarial?

Fico a aguardar respostas. Sejam corajosos.

Andreza Ribeiro

sábado, 1 de dezembro de 2007

PORQUE É IMPORTANTE O ESPÍRITO EMPRESARIAL?

O espírito empresarial contribui para a criação de emprego e para a modernização e crescimento da economia. Cada vez mais, são as empresas novas e pequenas, e não as grandes, as maiores criadoras de novos postos de trabalho. Os países com maior aumento das taxas de iniciativa empresarial tendem a ter maior decréscimo subsequente das taxas de desemprego.

O espírito empresarial pode também contribuir para reforçar a coesão económica e social de regiões cujo desenvolvimento sofre de mais atraso, para estimular a actividade económica e a criação de emprego ou integrar os desempregados ou os desfavorecidos no meio laboral.

O espírito empresarial é crucial para a competitividade. As novas iniciativas empresariais, de criação de uma nova empresa ou de reorientação de uma já existente (por exemplo, após a transferência da empresa para um novo proprietário), aumentam a produtividade, na medida em que fazem subir a pressão competitiva, forçando as outras empresas a reagir mediante o melhoramento da eficácia ou a introdução da inovação. Mais eficácia e inovação empresariais – na organização, nos processos, nos produtos, nos serviços ou nos mercados – reforçam a posição competitiva da economia como um todo. O que traz vantagens para os consumidores, oferecendo-lhes mais possibilidades de escolha e preços mais baixos.

O espírito empresarial liberta o potencial de realização dos indivíduos. Sabe-se que uma ocupação não constitui apenas um modo de ganhar dinheiro. As pessoas utilizam outros critérios nas suas escolhas relativas á carreira profissional, tais como grau de segurança, nível de independência, natureza das funções e oportunidades de realização no trabalho.

Para alguns, que não conseguem encontrar um trabalho satisfatório, a opção pela carreira empresarial pode ter origem, em parte ou totalmente, na necessidade económica. No entanto, muitos outros tornam-se empresários, não apenas por motivações materiais (dinheiro, estatuto social) mas por razões de realização pessoal, em que a liberdade de acção, independência e gosto pelo desafio podem ser factores particularmente valorizados.
In “DIRIGIR”