No dia 23 de Março de 2009, pelas 14h e 30m, realizou-se no miniginásio da ESSA o colóquio com o tema “Ser Empresário em Portugal”, organizado pelos professores do grupo 430 – Economia e Contabilidade - e respectivas turmas, e dirigido aos alunos dos Cursos Profissionais e aos 12ºs anos do Ensino Regular.
Do painel de convidados fizeram parte três empresários; Mário Mira da Paviset – Revestimentos e Remodelações Ldª, José
Luís Pombo da Tutiflor – Comércio de Flores e Paulo Veiga da AED – Gestão de Arquivos e associado da ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários); uma colaboradora da Ydreams – empresa de soluções tecnológicas, fundada em Junho de 2000 por especialistas de renome internacional em tecnologias de informação, processamento de imagem, sistemas de geo-informação, telecomunicações e Engenharia do Ambiente; e uma técnica do Centro de Emprego do Barreiro. Da mesa fez parte também a nossa Presidente, professora Maria do Carmo Branco, e o debate foi moderado pelo professor Luís Valério.
Convictos de que cada vez mais os jovens devem tomar consciência de que o mercado de trabalho é limitado e de que no futuro não existirá emprego para todos, foi objectivo deste colóquio mostrar outros caminhos: jovens que se tornaram intraempreendedores numa empresa, mas também, jovens que assumiram o desafio de se tornarem empresários por conta própria.
Para além do caminho percorrido e da experiência adquirida por estes jovens empresários foram apresentados e debatidos temas como a importância do empreendedorismo, como sinónimo de criatividade e inovação, para os jovens e para o país; a importância da qualificação e formação de um empresário; os processos burocráticos/institucionais/legais para a constituição de uma empresa; a aposta na simplificação destes processos de que é exemplo máximo a empresa na hora; a importância da valorização dos recursos humanos; a internacionalização das empresas etc.
Pensamos que cada vez mais os jovens devem tomar contacto com modelos e referências que lhes sirvam de inspiração na construção do seu projecto de vida e simultaneamente os inicie numa “cultura empreendedora” que lhes permita no futuro ultrapassar bloqueios à criatividade de que são exemplos a ausência de perspectiva, a adopção de estereótipos, a aversão ao risco, a falta de autoconfiança e a preferência em criticar em vez de gerar ideias.
Andreza Ribeiro
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