"(...) Não há dúvida de que muita gente trabalha com chefes tóxicos que se destacam pelos seus hábitos destrutivos (…). A ira é um dos piores inimigos deste tipo de chefes, porque leva-os a dirigir de uma forma visceral, a perder o controlo e matar o mensageiro de uma maneira habitual. Outros chefes têm o hábito da soberba, sabendo-se triunfadores no económico, há que recordar-lhe continuamente, por muito que se sobrestimem, que são mortais – e não de condição divina – e que nada conseguiriam sem o trabalho dos seus colaboradores e das suas famílias.
Há chefes com uma cobiça insaciável, com esse desejo desordenado de ter dinheiro, posição, informação ou a opinião mais acertada, um hábito destrutivo que faz com que muitos directores ocultem informação relevante e fundamental para o trabalho de outros. Também há os que abusam das fraquezas e das fobias, e os invejosos, que sentem rancor e tristeza pelas qualidades e pelos êxitos dos demais, ainda que isso beneficie muito a sua equipa ou a sua empresa, e também os que nunca expressam gratidão por nada nem a ninguém e avaliam constantemente os outros de modo negativo.
Nesta galeria de chefes tóxicos pode-se encontrar também o “obcecado pelos resultados”, ainda que para conseguir atingi-los tenha que apertar com os seus subordinados – em nenhum caso colaboradores – e sacrificar tudo o que for preciso (até o mais sagrado para qualquer pessoa normal, amigos, cônjuge e inclusive os filhos), e tenha de estar a desculpar-se a justificar-se continuadamente, não assumindo de modo algum a culpa pelos seus próprios erros.
Há outro tipo de chefes que colocam um ênfase doentio na subordinação, na dependência, na hierarquia, na disciplina e na chefia, ou que estão obcecados com a norma, a ordem, os manuais, os procedimentos, os organigramas e as definições de funções, ou que tratam as pessoas como instrumentos, centrando por isso toda a atenção na vigilância e no controlo das mesmas.
Em determinado tipo de empresas, como as grandes e médias consultoras, a percentagem de toxicidade nos chefes pode chegar aos 60%. (...)"
Manuel González Oubel
Há chefes com uma cobiça insaciável, com esse desejo desordenado de ter dinheiro, posição, informação ou a opinião mais acertada, um hábito destrutivo que faz com que muitos directores ocultem informação relevante e fundamental para o trabalho de outros. Também há os que abusam das fraquezas e das fobias, e os invejosos, que sentem rancor e tristeza pelas qualidades e pelos êxitos dos demais, ainda que isso beneficie muito a sua equipa ou a sua empresa, e também os que nunca expressam gratidão por nada nem a ninguém e avaliam constantemente os outros de modo negativo.
Nesta galeria de chefes tóxicos pode-se encontrar também o “obcecado pelos resultados”, ainda que para conseguir atingi-los tenha que apertar com os seus subordinados – em nenhum caso colaboradores – e sacrificar tudo o que for preciso (até o mais sagrado para qualquer pessoa normal, amigos, cônjuge e inclusive os filhos), e tenha de estar a desculpar-se a justificar-se continuadamente, não assumindo de modo algum a culpa pelos seus próprios erros.
Há outro tipo de chefes que colocam um ênfase doentio na subordinação, na dependência, na hierarquia, na disciplina e na chefia, ou que estão obcecados com a norma, a ordem, os manuais, os procedimentos, os organigramas e as definições de funções, ou que tratam as pessoas como instrumentos, centrando por isso toda a atenção na vigilância e no controlo das mesmas.
Em determinado tipo de empresas, como as grandes e médias consultoras, a percentagem de toxicidade nos chefes pode chegar aos 60%. (...)"
Manuel González Oubel
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