quinta-feira, 21 de junho de 2007

CHEFES TÓXICOS

"(...) Não há dúvida de que muita gente trabalha com chefes tóxicos que se destacam pelos seus hábitos destrutivos (…). A ira é um dos piores inimigos deste tipo de chefes, porque leva-os a dirigir de uma forma visceral, a perder o controlo e matar o mensageiro de uma maneira habitual. Outros chefes têm o hábito da soberba, sabendo-se triunfadores no económico, há que recordar-lhe continuamente, por muito que se sobrestimem, que são mortais – e não de condição divina – e que nada conseguiriam sem o trabalho dos seus colaboradores e das suas famílias.

Há chefes com uma cobiça insaciável, com esse desejo desordenado de ter dinheiro, posição, informação ou a opinião mais acertada, um hábito destrutivo que faz com que muitos directores ocultem informação relevante e fundamental para o trabalho de outros. Também há os que abusam das fraquezas e das fobias, e os invejosos, que sentem rancor e tristeza pelas qualidades e pelos êxitos dos demais, ainda que isso beneficie muito a sua equipa ou a sua empresa, e também os que nunca expressam gratidão por nada nem a ninguém e avaliam constantemente os outros de modo negativo.

Nesta galeria de chefes tóxicos pode-se encontrar também o “obcecado pelos resultados”, ainda que para conseguir atingi-los tenha que apertar com os seus subordinados – em nenhum caso colaboradores – e sacrificar tudo o que for preciso (até o mais sagrado para qualquer pessoa normal, amigos, cônjuge e inclusive os filhos), e tenha de estar a desculpar-se a justificar-se continuadamente, não assumindo de modo algum a culpa pelos seus próprios erros.

Há outro tipo de chefes que colocam um ênfase doentio na subordinação, na dependência, na hierarquia, na disciplina e na chefia, ou que estão obcecados com a norma, a ordem, os manuais, os procedimentos, os organigramas e as definições de funções, ou que tratam as pessoas como instrumentos, centrando por isso toda a atenção na vigilância e no controlo das mesmas.

Em determinado tipo de empresas, como as grandes e médias consultoras, a percentagem de toxicidade nos chefes pode chegar aos 60%. (...)"

Manuel González Oubel
in PESSOAL

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Chefes autênticos/Chefes empreendedores

"(...) Todos gostamos de trabalhar com verdadeiros líderes. Os líderes dos três tês (tolerância, tecnologia e talento), são corajosos, compreensivos, optimistas, bons comunicadores e mantêm sempre um bom nível de auto-controlo.

A coragem facilita-lhes a visão que mobiliza as pessoas e marca o caminho do futuro com as suas estratégias, os seus projectos e as suas prioridades; e leva-as a assumir riscos, delegar, perseverar e estar seguras de si próprias.

A compreensão e a comunicação mobilizam as sinergias e as redes que vinculam as pessoas. A informação e a tecnologia permite-lhes influenciar os outros fazendo com que partilhem a ilusão e se comprometam com a visão, a missão e o projecto; também facilitam a escuta activa, promovem o trabalho em estreita colaboração, fomentam a aprendizagem contínua de conhecimentos, comportamentos e relações entre os colaboradores, desenvolvem o talento, a inspiração, a inovação e a força das equipas, promovem o reconhecimento do talento e fazem com que todos, com um grande sentido de pertença a uma equipa, apontem na direcção de uma meta comum.

O optimismo faz este tipo de líderes inspirar força e energia aos outros, ver oportunidades onde os outros apenas vêem problemas e dar respostas rápidas aos desafios que se lhe apresentam; o auto-controlo ajuda-os muito a manter a calma, sobretudo na adversidade, a resistir ao "stress" e a ser flexíveis e adaptáveis a todo o tipo de circunstâncias e pessoas. (...)"

Manuel González Oubel
in PESSOAL

sábado, 9 de junho de 2007

FEIRAS DE EMPREGO

Ler e compreender o que se lê exige esforço, empenho e resiliência. Sei que dos meus alunos nem todos gostam de ler. Aqui, peço desculpa ao ADÃO que este ano conseguiu ler de Pepetela “O Cão e os Caluandas” e “Parábola do Cágado Velho” e ao SÉRGIO que um destes livros também leu. Fico à espera que o ADÃO venha buscar “A Geração de Utopia” pois, após contar-lhe partes do livro, vi nele aguçar-se o espírito imenso da curiosidade. Os olhos brilharam, como só brilham os olhos de quem lê e compreende o que lê. A perspectiva do mundo em que vivem distendeu-se, ganhou contornos mais alargados. Apelando a esse ESPÍRITO DE CURIOSIDADE não resisto a deixar-vos parte de uma crónica de um director editorial que muito admiro, Drº Jorge Marques, sobre AS FEIRAS DE EMPREGO. Vale a pena ler:

“(…)A minha ideia sobre feiras de emprego seria um pouco ao contrário; é uma ideia que gostaria um dia de pôr em prática para ver o que acontecia. Na suposição de que neste mercado do conhecimento quem compra são as empresas e quem vende esse conhecimento são as pessoas, então as feiras seriam organizadas pelos vendedores de inteligência e talento e os compradores teriam que se deslocar a essa feira.

( …)Falamos muitas vezes de que queremos criar uma geração de empreendedores e não de dependentes, de líderes e não de subordinados… Então, devemos mudar também as regras; e a primeira delas é que sejam os candidatos a apresentar e a promover a comunicação do seu talento e – porque não? – a vender bem esse talento. No fundo, é assumir o conceito de mercado do conhecimento, muito mais do que mercado de trabalho ou mercado de emprego. É isto que eu sinto com muita frequência, esta dissonância entre a difusão de conceitos como os de uma sociedade do conhecimento, onde se diz que o valor é criado pela inteligência e pelo talento das pessoas e depois tudo continua como antigamente na sociedade industrial, onde o valor era do capital e da tecnologia.

Estou a imaginar uma feira onde compradores e intermediários saibam o que querem, por um lado, mas também podem ser surpreendidos, por outro. Haverá pessoas que eles nem imaginavam que existissem, porque não há pessoas iguais, nem perfis-tipo como se acreditava há uns tempos.

E reparem que numa banca há um aluno brilhante, um barra, como costumamos dizer. Aí percebam que foi um aluno dedicado aos estudos, que soube sacrificar tudo a esse objectivo. Numa outra banca, um aluno médio, um daqueles que enquanto estudou fez de tudo, desde trabalhar numa bomba de gasolina, nas casas de hambúrgueres ou como caixa num supermercado. Umas vezes porque precisava de ganhar dinheiro, mas muitas outras porque gostava de trabalhar e não sabia estar parado.

Mas nestas feiras também haverá talentos de outros países, uns já com mais experiência, outros que se sentem pouco aproveitados nas suas organizações… E os comprados e os intermediários sentem-se espantados com tanta diversidade.”

ADÃO, peço desculpa, também leste “O Deus das Moscas” de William Golding. Não gostaste tanto, mas é mesmo assim. Há livros que nos dizem mais que outros, mas como diz a jornalista e escritora ROSA MONTERO:

“Ler multiplica a vida por mil”

Fico a aguardar comentários ao texto
Sejam corajosos
Andreza Ribeiro

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Descobrindo Peter Drucker

As férias vêm aí, mas eu não resisto a deixar-vos uma questão:
Falou-se já neste blog em PETER DRUCKER. Porque não descobrir quem foi?
Através de comentários podem deixar informação pesquisada que vos pareça pertinente. Posteriormente, construirei com ela um texto que a seguir publicarei. Sei que nem todos têm computador, mas também sei que são esforçados e que encontrarão maneira de descobrir respostas. Fico a aguardar. E olhem que vale a pena, não há maior empreendedor…

"O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano"
Isaac Newton

Boas férias,
Andreza Ribeiro

A CIGARRA E A FORMIGA

Quando pensamos em povos empreendedores, pensamos imediatamente nos povos asiáticos, de que é exemplo o povo chinês.

Mas, não é por acaso que os chineses são empreendedores. Veja só…

Enquanto na Europa e nos EUA um dos programas mais populares é o Big Brother, um dos mais populares reality shows na China intitula-se Wise Man Takes All e é um programa baseado num Plano de Negócios. Neste programa, os concorrentes dão o seu melhor para promover o seu Plano de Empreendedorismo na televisão.

É caso para dizer, são diferentes as ”sementes” que cultivamos. Logo, só podem ser diferentes os “produtos” que colhemos.

No entanto, não desanime. Já há muitas iniciativas espalhadas pelo país que promovem a criatividade, o espírito empreendedor e o risco. Como dizia há pouco um professor da Faculdade de Évora “O FUTURO ESTÁ PRÓXIMO”.

Andreza Ribeiro

terça-feira, 5 de junho de 2007

Cidadania e Responsabilidade


A professora Alzira perguntou e nós respondemos:

Preocupando-nos. Se nos preocuparmos, procuramos informação e ficamos atentos. Procuramos informação nas REVISTAS DA ESPECIALIDADE que se encontram às dezenas nas boas livrarias/papelarias, nos JORNAIS, principalmente nos cadernos de economia. Ficamos atentos aos bons programas sobre o tema que a TELEVISÃO já vai passando, de que é exemplo o programa “INICIATVA” no canal 2. Depuramos informação da INTERNET. Ouvimos o vizinho do lado que é colaborador na empresa X. Consultamos e esclarecemos dúvidas com as ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

Enquanto consumidores devemos preocuparmo-nos, mas também enquanto investidores. Devemos aplicar o nosso dinheiro eticamente, isto é, comprando acções ou obrigações em empresas socialmente responsáveis (investimentos éticos).

PREOCUPANDO-NOS, SOMOS MAIS EXIGENTES CONNOSCO E COM OS OUTROS.

Obrigado professora, esperamos que tenha ficado satisfeita com a resposta.

A turma do 8º D, da ESSA

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Cidadania e Responsabilidade

Aqui fica mais um comentário, em forma de pergunta pertinente, colocado no post “Cidadania e Responsabilidade” que desde já agradecemos à professora Alzira da ESAS:

“Como poderemos saber que as empresas respeitam os direitos dos colaboradores?”

Em breve, responderemos.



domingo, 3 de junho de 2007

Cidadania e Responsabilidade

Para reflectir e comentar:

“Na compra de produtos ou serviços os consumidores devem dar preferência a empresas socialmente responsáveis, isto é, a empresas que respeitam os direitos dos colaboradores e o ambiente.”