segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Então, o que é o espírito empresarial?

Fico a aguardar respostas. Sejam corajosos.

Andreza Ribeiro

sábado, 1 de dezembro de 2007

PORQUE É IMPORTANTE O ESPÍRITO EMPRESARIAL?

O espírito empresarial contribui para a criação de emprego e para a modernização e crescimento da economia. Cada vez mais, são as empresas novas e pequenas, e não as grandes, as maiores criadoras de novos postos de trabalho. Os países com maior aumento das taxas de iniciativa empresarial tendem a ter maior decréscimo subsequente das taxas de desemprego.

O espírito empresarial pode também contribuir para reforçar a coesão económica e social de regiões cujo desenvolvimento sofre de mais atraso, para estimular a actividade económica e a criação de emprego ou integrar os desempregados ou os desfavorecidos no meio laboral.

O espírito empresarial é crucial para a competitividade. As novas iniciativas empresariais, de criação de uma nova empresa ou de reorientação de uma já existente (por exemplo, após a transferência da empresa para um novo proprietário), aumentam a produtividade, na medida em que fazem subir a pressão competitiva, forçando as outras empresas a reagir mediante o melhoramento da eficácia ou a introdução da inovação. Mais eficácia e inovação empresariais – na organização, nos processos, nos produtos, nos serviços ou nos mercados – reforçam a posição competitiva da economia como um todo. O que traz vantagens para os consumidores, oferecendo-lhes mais possibilidades de escolha e preços mais baixos.

O espírito empresarial liberta o potencial de realização dos indivíduos. Sabe-se que uma ocupação não constitui apenas um modo de ganhar dinheiro. As pessoas utilizam outros critérios nas suas escolhas relativas á carreira profissional, tais como grau de segurança, nível de independência, natureza das funções e oportunidades de realização no trabalho.

Para alguns, que não conseguem encontrar um trabalho satisfatório, a opção pela carreira empresarial pode ter origem, em parte ou totalmente, na necessidade económica. No entanto, muitos outros tornam-se empresários, não apenas por motivações materiais (dinheiro, estatuto social) mas por razões de realização pessoal, em que a liberdade de acção, independência e gosto pelo desafio podem ser factores particularmente valorizados.
In “DIRIGIR”

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Plano de Negócios / Business Plan

Segundo o IAPMEI, “O Plano de Negócios é o principal documento de estruturação de um projecto empresarial e a base de apresentação do projecto a interlocutores externos, com destaque para investidores: banca, empresas e parceiros, bem como sociedades de capital de risco, entre outros.

Para os empreendedores, o Plano de Negócios é também um instrumento de trabalho fundamental, que agrega e sistematiza informação prática para a concretização do projecto e para a antecipação e resolução de problemas”.

Caso tenha curiosidade em conhecer a estrutura de um Plano de Negócios, poderá consultar o site da APDES - Agência Piaget para o Desenvolvimento, que simpaticamente nos disponibiliza “O Plano da Minha Empresa”.

www.apdes.net
Deixamos o caminho: conteúdos/núcleo 2/O Plano da Minha Empresa.

Bom trabalho para todos aqueles que, tal como nós, se encontram nesta fase.

Os alunos do 10º C.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Potencialidades do Empreendedorismo

Este ano lectivo juntaram-se ao Adão, à Cátia, à Andreia, ao Sérgio, ao José, à Sofia, ao Rui, ao Flávio, à Marlene, à Nídia, à Elizabete, à Vanessa, a Keula, o Luís Fernandes, o Luís Horta e o Marco Mira. Todos juntos constituem o 10º C do Curso Profissional de Técnicos de Comércio. Aqui ficam as conclusões do primeiro tema trabalhado “Se na minha região existissem muitos jovens empreendedores, o que mudaria?”

“surgiam novos negócios (empresas) que antes não existiam”
Vanessa/Keula

“criavam-se mais empregos porque as empresas crescem e precisam de colaboradores”
Andreia/Flávio

“surgiam produtos e serviços no mercado que tornavam desactualizados os produtos e serviços existentes (inovação)”
Adão/Rui

“corriam-se riscos, mas surgiam produtos que em troca davam lucro (criação de riqueza). Os riscos podem e devem ser calculados.
Luís Fernandes/Luís Horta/Marco Mira

“haveria mudança. As pessoas mudam a sua forma de trabalhar, de agir e de se relacionar, o que leva a que fiquem mais atentas para identificar novas oportunidades”
Elisabete/Marlene/Nídia

“as vendas aumentariam (crescimento), logo a empresa teria mais lucros. Seria também uma comunidade mais rica”

“criava-se valor para os clientes e consumidores explorando oportunidades que nunca foram exploradas”
Sérgio

"as escolas da zona teriam mais disciplinas a ensinar o empreendedorismo"
Marco Mira/Luís Horta/Nídia

"levaria a economia e a própria sociedade a evoluir e a progredir"
Keula/Sérgio/Vanessa

desenvolvimento e reconhecimento para a zona onde moro, que se reflectia em desenvolvimento para o país”


“um trabalhador assalariado também pode fazer a diferença e ser um agente de mudança na empresa onde trabalha (intraempreendedor/empreendedor interno)".
Sofia/Cátia

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

UMA CIDADANIA PARTICIPATIVA DESENVOLVE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS

Inicia-se agora um novo ano lectivo, abrem-se aos jovens novas portas do conhecimento. Uns chegam entusiasmados, curiosos, com urgência em aprender. Outros, chegam sem pertencer a lugar nenhum, procurando apenas um caminho, o caminho que os levará ao seu próprio encontro. Outros ainda, chegam alheios, quem sabe, tentando recuperar um passado que já não lhes pertence.

Seja como for, são os nossos jovens. Vale a pena apostar em cada um deles. Desistir, é negar a nossa essência e renunciar a uma sociedade mais preparada e mais justa.

Este ano, confrontei-me, mais uma vez, com jovens com 15, 16, e até 18 anos que passaram as férias, segundo eles, aborrecidos, sem nada para fazer. Comparei, quase involuntariamente, com outros jovens que conheço que praticaram voluntariado, que participaram activamente na vida da comunidade onde se inserem, através de associações e de partidos políticos.

Penso que é fundamental e urgente ajudar os jovens a assumir uma postura activa e interveniente no seio das comunidades de que fazem parte (escola, emprego, associações, partidos políticos…), porque só enquanto realidade vivida é que a cidadania pode ser efectivamente construída. Sentir-se escutado, respeitado, ver valorizada a sua opinião, discutida ou aprovada a sua ideia, desenvolve competências fundamentais para uma cidadania sã e para o empreendedorismo.
Andreza Ribeiro

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

UM JOVEM EMPREENDEDOR

Chama-se Nuno Carocinho. Tem o 12º ano de escolaridade, vinte e poucos anos e alguma experiência na formação de crianças na área das Tecnologias de Informação e Comunicação. Não quis continuar os estudos, mas aliado ao gosto e a um bom domínio das TIC, movia-o um enorme desejo de realização pessoal nesta área.

Então investigou, perscrutou e descobriu no mercado um gap por explorar. Meteu mãos à obra, apoiado por familiares e amigos, e por uma editora, previamente contactada, e já tem nas bancas o seu primeiro livro de informática para crianças e jovens entre os 6 e os 10 anos. O livro intitula-se Aprender a Pintar, Escrever e Usar a Internet com o teu Computador (ver imagem) e segundo a prefaciadora “é uma obra marcante no panorama editorial português, uma vez que é um projecto único, totalmente português, e com uma vertente fundamentalmente prática que visa o ensino à base de exercícios”.

Os primeiros pedidos para entrevista já começaram a surgir.

Para saberes mais pormenores poderás contactá-lo através do e-mail:
nunoadcarocinho@sapo.pt

Parabéns Nuno e BOAS VENDAS.

Andreza Ribeiro

quinta-feira, 21 de junho de 2007

CHEFES TÓXICOS

"(...) Não há dúvida de que muita gente trabalha com chefes tóxicos que se destacam pelos seus hábitos destrutivos (…). A ira é um dos piores inimigos deste tipo de chefes, porque leva-os a dirigir de uma forma visceral, a perder o controlo e matar o mensageiro de uma maneira habitual. Outros chefes têm o hábito da soberba, sabendo-se triunfadores no económico, há que recordar-lhe continuamente, por muito que se sobrestimem, que são mortais – e não de condição divina – e que nada conseguiriam sem o trabalho dos seus colaboradores e das suas famílias.

Há chefes com uma cobiça insaciável, com esse desejo desordenado de ter dinheiro, posição, informação ou a opinião mais acertada, um hábito destrutivo que faz com que muitos directores ocultem informação relevante e fundamental para o trabalho de outros. Também há os que abusam das fraquezas e das fobias, e os invejosos, que sentem rancor e tristeza pelas qualidades e pelos êxitos dos demais, ainda que isso beneficie muito a sua equipa ou a sua empresa, e também os que nunca expressam gratidão por nada nem a ninguém e avaliam constantemente os outros de modo negativo.

Nesta galeria de chefes tóxicos pode-se encontrar também o “obcecado pelos resultados”, ainda que para conseguir atingi-los tenha que apertar com os seus subordinados – em nenhum caso colaboradores – e sacrificar tudo o que for preciso (até o mais sagrado para qualquer pessoa normal, amigos, cônjuge e inclusive os filhos), e tenha de estar a desculpar-se a justificar-se continuadamente, não assumindo de modo algum a culpa pelos seus próprios erros.

Há outro tipo de chefes que colocam um ênfase doentio na subordinação, na dependência, na hierarquia, na disciplina e na chefia, ou que estão obcecados com a norma, a ordem, os manuais, os procedimentos, os organigramas e as definições de funções, ou que tratam as pessoas como instrumentos, centrando por isso toda a atenção na vigilância e no controlo das mesmas.

Em determinado tipo de empresas, como as grandes e médias consultoras, a percentagem de toxicidade nos chefes pode chegar aos 60%. (...)"

Manuel González Oubel
in PESSOAL

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Chefes autênticos/Chefes empreendedores

"(...) Todos gostamos de trabalhar com verdadeiros líderes. Os líderes dos três tês (tolerância, tecnologia e talento), são corajosos, compreensivos, optimistas, bons comunicadores e mantêm sempre um bom nível de auto-controlo.

A coragem facilita-lhes a visão que mobiliza as pessoas e marca o caminho do futuro com as suas estratégias, os seus projectos e as suas prioridades; e leva-as a assumir riscos, delegar, perseverar e estar seguras de si próprias.

A compreensão e a comunicação mobilizam as sinergias e as redes que vinculam as pessoas. A informação e a tecnologia permite-lhes influenciar os outros fazendo com que partilhem a ilusão e se comprometam com a visão, a missão e o projecto; também facilitam a escuta activa, promovem o trabalho em estreita colaboração, fomentam a aprendizagem contínua de conhecimentos, comportamentos e relações entre os colaboradores, desenvolvem o talento, a inspiração, a inovação e a força das equipas, promovem o reconhecimento do talento e fazem com que todos, com um grande sentido de pertença a uma equipa, apontem na direcção de uma meta comum.

O optimismo faz este tipo de líderes inspirar força e energia aos outros, ver oportunidades onde os outros apenas vêem problemas e dar respostas rápidas aos desafios que se lhe apresentam; o auto-controlo ajuda-os muito a manter a calma, sobretudo na adversidade, a resistir ao "stress" e a ser flexíveis e adaptáveis a todo o tipo de circunstâncias e pessoas. (...)"

Manuel González Oubel
in PESSOAL

sábado, 9 de junho de 2007

FEIRAS DE EMPREGO

Ler e compreender o que se lê exige esforço, empenho e resiliência. Sei que dos meus alunos nem todos gostam de ler. Aqui, peço desculpa ao ADÃO que este ano conseguiu ler de Pepetela “O Cão e os Caluandas” e “Parábola do Cágado Velho” e ao SÉRGIO que um destes livros também leu. Fico à espera que o ADÃO venha buscar “A Geração de Utopia” pois, após contar-lhe partes do livro, vi nele aguçar-se o espírito imenso da curiosidade. Os olhos brilharam, como só brilham os olhos de quem lê e compreende o que lê. A perspectiva do mundo em que vivem distendeu-se, ganhou contornos mais alargados. Apelando a esse ESPÍRITO DE CURIOSIDADE não resisto a deixar-vos parte de uma crónica de um director editorial que muito admiro, Drº Jorge Marques, sobre AS FEIRAS DE EMPREGO. Vale a pena ler:

“(…)A minha ideia sobre feiras de emprego seria um pouco ao contrário; é uma ideia que gostaria um dia de pôr em prática para ver o que acontecia. Na suposição de que neste mercado do conhecimento quem compra são as empresas e quem vende esse conhecimento são as pessoas, então as feiras seriam organizadas pelos vendedores de inteligência e talento e os compradores teriam que se deslocar a essa feira.

( …)Falamos muitas vezes de que queremos criar uma geração de empreendedores e não de dependentes, de líderes e não de subordinados… Então, devemos mudar também as regras; e a primeira delas é que sejam os candidatos a apresentar e a promover a comunicação do seu talento e – porque não? – a vender bem esse talento. No fundo, é assumir o conceito de mercado do conhecimento, muito mais do que mercado de trabalho ou mercado de emprego. É isto que eu sinto com muita frequência, esta dissonância entre a difusão de conceitos como os de uma sociedade do conhecimento, onde se diz que o valor é criado pela inteligência e pelo talento das pessoas e depois tudo continua como antigamente na sociedade industrial, onde o valor era do capital e da tecnologia.

Estou a imaginar uma feira onde compradores e intermediários saibam o que querem, por um lado, mas também podem ser surpreendidos, por outro. Haverá pessoas que eles nem imaginavam que existissem, porque não há pessoas iguais, nem perfis-tipo como se acreditava há uns tempos.

E reparem que numa banca há um aluno brilhante, um barra, como costumamos dizer. Aí percebam que foi um aluno dedicado aos estudos, que soube sacrificar tudo a esse objectivo. Numa outra banca, um aluno médio, um daqueles que enquanto estudou fez de tudo, desde trabalhar numa bomba de gasolina, nas casas de hambúrgueres ou como caixa num supermercado. Umas vezes porque precisava de ganhar dinheiro, mas muitas outras porque gostava de trabalhar e não sabia estar parado.

Mas nestas feiras também haverá talentos de outros países, uns já com mais experiência, outros que se sentem pouco aproveitados nas suas organizações… E os comprados e os intermediários sentem-se espantados com tanta diversidade.”

ADÃO, peço desculpa, também leste “O Deus das Moscas” de William Golding. Não gostaste tanto, mas é mesmo assim. Há livros que nos dizem mais que outros, mas como diz a jornalista e escritora ROSA MONTERO:

“Ler multiplica a vida por mil”

Fico a aguardar comentários ao texto
Sejam corajosos
Andreza Ribeiro

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Descobrindo Peter Drucker

As férias vêm aí, mas eu não resisto a deixar-vos uma questão:
Falou-se já neste blog em PETER DRUCKER. Porque não descobrir quem foi?
Através de comentários podem deixar informação pesquisada que vos pareça pertinente. Posteriormente, construirei com ela um texto que a seguir publicarei. Sei que nem todos têm computador, mas também sei que são esforçados e que encontrarão maneira de descobrir respostas. Fico a aguardar. E olhem que vale a pena, não há maior empreendedor…

"O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano"
Isaac Newton

Boas férias,
Andreza Ribeiro

A CIGARRA E A FORMIGA

Quando pensamos em povos empreendedores, pensamos imediatamente nos povos asiáticos, de que é exemplo o povo chinês.

Mas, não é por acaso que os chineses são empreendedores. Veja só…

Enquanto na Europa e nos EUA um dos programas mais populares é o Big Brother, um dos mais populares reality shows na China intitula-se Wise Man Takes All e é um programa baseado num Plano de Negócios. Neste programa, os concorrentes dão o seu melhor para promover o seu Plano de Empreendedorismo na televisão.

É caso para dizer, são diferentes as ”sementes” que cultivamos. Logo, só podem ser diferentes os “produtos” que colhemos.

No entanto, não desanime. Já há muitas iniciativas espalhadas pelo país que promovem a criatividade, o espírito empreendedor e o risco. Como dizia há pouco um professor da Faculdade de Évora “O FUTURO ESTÁ PRÓXIMO”.

Andreza Ribeiro

terça-feira, 5 de junho de 2007

Cidadania e Responsabilidade


A professora Alzira perguntou e nós respondemos:

Preocupando-nos. Se nos preocuparmos, procuramos informação e ficamos atentos. Procuramos informação nas REVISTAS DA ESPECIALIDADE que se encontram às dezenas nas boas livrarias/papelarias, nos JORNAIS, principalmente nos cadernos de economia. Ficamos atentos aos bons programas sobre o tema que a TELEVISÃO já vai passando, de que é exemplo o programa “INICIATVA” no canal 2. Depuramos informação da INTERNET. Ouvimos o vizinho do lado que é colaborador na empresa X. Consultamos e esclarecemos dúvidas com as ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

Enquanto consumidores devemos preocuparmo-nos, mas também enquanto investidores. Devemos aplicar o nosso dinheiro eticamente, isto é, comprando acções ou obrigações em empresas socialmente responsáveis (investimentos éticos).

PREOCUPANDO-NOS, SOMOS MAIS EXIGENTES CONNOSCO E COM OS OUTROS.

Obrigado professora, esperamos que tenha ficado satisfeita com a resposta.

A turma do 8º D, da ESSA

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Cidadania e Responsabilidade

Aqui fica mais um comentário, em forma de pergunta pertinente, colocado no post “Cidadania e Responsabilidade” que desde já agradecemos à professora Alzira da ESAS:

“Como poderemos saber que as empresas respeitam os direitos dos colaboradores?”

Em breve, responderemos.



domingo, 3 de junho de 2007

Cidadania e Responsabilidade

Para reflectir e comentar:

“Na compra de produtos ou serviços os consumidores devem dar preferência a empresas socialmente responsáveis, isto é, a empresas que respeitam os direitos dos colaboradores e o ambiente.”

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Empreendedorismo e Excelência... Serão sinónimos?

Mais uma vez damos “visibilidade” a comentários que nos deixam. Desta vez são do professor Rui Alves. Obrigado professor e aqui fica o texto:

Após ler (e reler em alguns casos) os posts que neste blog têm sido colocados, apeteceu-me dar o meu contributo, a minha opinião sobre o EMPREENDEDORISMO nos nossos dias.Nos tempos que correm, com a competitividade existente em quase todos os sectores do nosso quotidiano, torna-se indispensável lutar para ser diferente, para ser melhor, para ser inovador.Há alguns anos atrás bastava ser mediano para atingir um patamar de alguma estabilidade a nível profissional. Hoje em dia é fundamental tentarmos ser os melhores naquilo que fazemos. Não existe na nossa sociedade lugar para os medianos, para aqueles que se acomodam e que não lutam contra as adversidades que surgem no nosso caminho. Devemos caminhar sempre na busca da EXCELÊNCIA.Isto significa que, na escola temos que tentar ser os MELHORES.No trabalho, temos que ser empenhados, para estar entre os MELHORES.Na vida, devemos respeitar os valores passados pelos nossos pais, respeitar as regras socialmente aceites, sermos os MELHORES do ponto de vista ético, pois só assim poderemos ser Homens de sucesso, no trabalho e na vida.Finalizo com uma frase que li há pouco tempo numa revista. Quando se perguntava a um gestor de sucesso como estava o mercado para quem procura trabalho, ele respondeu de imediato: "Para os bons, há sempre lugar. Para os medianos dificilmente há lugar. Para os maus, é quase impossível encontrar emprego".
Até breve a todos
Rui Alves

Quer participar?



Os alunos lembraram-se e a professora aceitou. Aqui fica a mensagem:

Se é aluno/a ou professor/a dos Cursos de Educação/Formação ou dos Cursos Profissionais e acha que tem trabalhos ou textos pertinentes para o nosso blog, sobre o tema “Empreendedorismo”, identifique-se e envie-nos, nós publicamos. Aqui fica o e-mail:

Partilhar.blog@gmail.com

Nota: não publicaremos textos ou trabalhos anónimos.


segunda-feira, 21 de maio de 2007

A diversidade cultural no mundo laboral


Hoje, deixo aos meus alunos, uma frase do Alto-Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, Rui Marques, para ler, reflectir e comentar:

"No quadro das empresas, só em ambiente de grande diversidade cultural é que a criatividade e a inovação atingem o seu expoente máximo."

domingo, 20 de maio de 2007

Empreender também é errar

Vivemos numa sociedade onde o erro é condenável e quem erra é marginalizado.

Contrariamente, os países e as organizações mais desenvolvidos praticam “a cultura do erro”, isto é, potenciam uma imensa tolerância ao erro, que é explorado por gestores e colaboradores como momentos de grande aprendizagem.

No nosso caso, como em tantas situações, ainda há um longo caminho a percorrer, mas os nossos empreendedores agradecem que se cumpra. Não se trata de uma apologia do erro, mas de um convite para que todos ousem mais.


Andreza Ribeiro

sábado, 19 de maio de 2007

Competências de um empreendedor

Hoje, trouxe trabalho para casa, publicar as reflexões dos alunos do 9º E, sobre as competências de um empreendedor. A turma concluiu que as competências e as atitudes têm que ser de "diferentes níveis":

Elisabete, Denise e Reshma:
"Para nós um empreendedor tem que ser responsável, criativo, com iniciativa, livre, crítico e capaz de correr riscos."

Marlene:
"É muito importante que um empreendedor saiba partilhar com os outros"

Nídia:
"Penso que tem que saber tomar decisões, planear e comunicar"

Adão:
"Tem que ser como eu, não ter medo de enfrentar riscos e de pôr em prática as suas ideias"

A turma do 9º E

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

É com enorme prazer que damos, mais uma vez, "visibilidade" ao comentário da Drª Maria José Sousa, autora e professora universitária. É mais um desafio para os alunos que se pode transformar num momento de aprendizagem. Aconselho a ler, reflectir e comentar.
"Procurando lançar algumas luzes sobre o perfil do empreendedor, deixo-vos este texto.
Nas últimas décadas assistiu-se à emergência de uma economia empreendedora e à consequente valorização social do empreendedor. Peter Drucker, foi quem primeiro acentuou esta ideia, ao insistir que o empreendedor não era a personagem mística defendida por muitos, resultante de uma personalidade empreendedora, inacessível ao comum dos mortais. “O que todos os empreendedores de sucesso revelam não é uma personalidade especial, mas sim um empenhamento pessoal numa prática sistemática de inovação. A inovação é a função específica do empreendedor, quer surja num negócio clássico, numa agência pública, ou numa nova empresa criada numa garagem ou num vão de escada”. Actualmente, verifica-se, assim, uma tendência para abordar o empreendedorismo e a inovação numa óptica integrada, considerando que os empreendedores são agentes de mudança e crescimento numa economia de mercado, através da geração e aplicação de ideias inovadoras."
Maria José Sousa

Empreender ou sobreviver?

A semana passada, na aula, alguém deixou escapar :
"Criar uma empresa, para ter o que comer todos os dias, não é empreender, é sobreviver."
Não resisti a publicar. Foi o Zé do 9º E? Não tenho a certeza. Fico à espera que nos responda e confirme.
Andreza Ribeiro

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Ser optimista aumenta a produtividade

Aqui ficam algumas palavras, da professora Isabel Teixeira, para os alunos do 8º D:

Se gostar de ser o seu próprio patrão;
se tiver disposição para correr riscos;
se tiver espírito de iniciativa;
se conhecer bem o ramo a que se pensa dedicar;
se é organizado;
se tem boas capacidades de liderança.


Se reunir estas condições, juntamente com uma qualidade que considero muito importante – ser optimista – então está no bom caminho para se tornar uma pessoa com sucesso profissional.

Porquê optimista? Ser optimista é uma poderosa arma de gestão que aumenta a produtividade e contribui para um ambiente agradável. Ter sentido de humor no local de trabalho, liberta o stress, estimula a criatividade, reforça laços entre equipas, facilita a comunicação, diminuindo a probabilidade de existirem conflitos.

A importância do “bom humor” já chegou às empresas de selecção de candidatos. Assim, anteriores opiniões de que o candidato deveria assumir uma postura séria durante a entrevista, estão hoje a privilegiar uma postura bem humorada, pois significa uma mais-valia para o ambiente de trabalho onde for inserido.
Pelo seu trabalho, ria e faça rir.

Isabel Teixeira




Empreender na Escola

A Vanessa, hoje, quer contar aos leitores do “Aprender-Mais” uma actividade realizada pela sua turma, 9º E – Artes Florais, que decorreu entre 4 e 11 de Maio:

"A Câmara Municipal do Barreiro, ofereceu-nos um espaço, no Centro Comercial Fórum, para expor os trabalhos que temos vindo a realizar ao longo do ano, durante uma semana. Pensámos logo em aproveitar para vender os trabalhos já realizados e ainda fizemos mais coroas, juncos decorativos, vários tipos de ramos, chapéus, caixinhas decorativas etc., para vender. Calculámos o preço de venda ao público de cada produto, a partir do custo do material adquirido. Quanto mais material, mais caro o produto. Acrescentámos o número de horas de trabalho e uma percentagem que seria o nosso lucro. O que ganhámos serve para comprar mais material para realizar outros trabalhos. A Cátia e o Rui fizeram o papel de tesoureiros. Revezámo-nos ao longo dos dias, mas trabalhamos todos bastante, a loja nº 8 esteve aberta cerca de 12 horas por dia. As vendas também foram boas, principalmente no primeiro dia, quando fomos visitados pelo Presidente da Câmara e pelo seu Staff. Ao longo destes dias fomos realizando trabalhos para que os clientes pudessem ver os materiais utilizados e as diferentes técnicas. Tivemos a oportunidade de aplicar as regras aprendidas na sala de aula sobre o atendimento ao público, pois tivemos contacto directo com as pessoas
Os alunos do 10º E – Vitrinistas - também tiveram a oportunidade de expor e de comercializar neste espaço e durante este período, os seus trabalhos. Decoraram a loja, estiveram sempre presentes e foram cumpridores.

Este não foi o nosso primeiro contacto com o mundo do trabalho. Ao longo do ano temos tido várias oportunidades de expor e de vender os nossos trabalhos.”

Vanessa Ferreira, com a colaboração da turma.

sábado, 12 de maio de 2007

Um exemplo de sucesso - Uma Empresa Estudantil

Aqui fica um exemplo de Empreendedorismo que descobrimos num Relatório Final da Comissão Europeia sobre "Mini-Empresas no Ensino Secundário":

"Cinco raparigas de uma escola da Noruega formaram uma empresa chamada Dogbag, cujo objectivo consiste em criar um saco canino amigo do ambiente. Os sacos caninos tradicionais têm uma desvantagem: é que, embora contenham matéria orgânica, o saco em si mesmo não se decompõe, criando assim um poluente ambiental. Após uma investigação, as alunas encontraram um plástico que não prejudica o ambiente, já que se decompõe ao fim de 4 dias.

Depois de obterem um empréstimo para o investimento inicial, foi contactada uma empresa local, que produziu mil rolos destes sacos. Os sacos foram propostos para venda a um dos grandes supermercados da região. A cadeia achou a ideia tão interessante, que assinou um contrato com a empresa estudantil para garantir que os seus supermercados seriam o distribuidor exclusivo. Em breve concluíram que os mil rolos não eram suficientes e tiveram de produzir mais."

O projecto "Empresa na Hora"


Desde 14 de Julho de 2005 é possível constituir empresas em Portugal de forma mais rápida, mais fácil, mais barata e mais segura. Recorra ao site, abaixo indicado, para mais informações.

http://www.empresanahora.pt/ENH/sections/PT_como-funciona

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Então, o que é um empreendedor?

Hoje, os alunos resolveram dar "visibilidade" ao comentário da Drª Maria José Sousa. Aqui fica o texto para ler e reflectir.
"A discussão em torno do conceito de empreendedor tem vindo a ocorrer em diferentes frentes. Actualmente, existem dezenas de livros sobre empreendedorismo, fazem-se programas de televisão a incentivar os portugueses a tonarem-se empreendedores e o próprio sistema educativo, procura promovê-lo, em diversas iniciativas, tal como esta onde se enquadra este blog. Como contributo gostaria de lançar o mais simples e elementar desafio, descobrir o que é um empreendedor. Procurar uma resposta, pode parecer simples à partida, mas fazendo algumas leituras, começamos a ter dúvidas e a questionar as ideias que fazem parte do universo do senso comum. Vamos então começar por analisar a tradução literal do termo entrepreneur, tanto do inglês quanto do francês, que resulta na denominação “empresário” que é conotada com a designação “proprietário de empresa”. Porém, os conceitos são diferentes, pois nem todos os empresários são empreendedores e um empreendedor não é, necessariamente, um empresário. Embora, na esfera do senso comum se considere que o empreendedor é aquele que tem um negócio por conta própria !?!Então, o que é um empreendedor?Este desafio tem como objectivo contribuir para alargar os horizontes daqueles que tiverem espírito de aventura e vontade de contribuir para a evolução do conhecimento. Não receiem eliminar barreiras, nem contradizer ideias pré-concebidas sobre o que vos rodeia. Só existe uma forma de avançar e de evoluir – questionando e procurando novas respostas. Desejo-vos uma boa aprendizagem. Aprendam (sempre) mais…é a única “coisa” que podemos dizer que realmente nos pertence – o conhecimento que adquirimos e desenvolvemos ao longo da nossa vida
Maria José Sousa
Professora Universitária

Teste

Visite o site do IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento) e teste a sua capacidade empreendedora.

http://www.iapmei.pt/iapmei-bimteste-01.php

quinta-feira, 10 de maio de 2007

O que já aprendi!


A Liliana, que tem muitas ideias, mas dificuldade em passá-las para o papel, contou com a ajuda dos colegas e da professora para elaborar este texto. Todos se envolveram e cooperaram. Aqui fica, deliciem-se com o que ela pensa: (Imagem legendada em português do Brasil)

Eu sou a Liliana do 8º D, frequento o curso de Educação/Formação de Empregados Comerciais. Eu não sabia definir empreendedorismo, nem empreendedor. Estou a aprender. Percebo agora que o empreendedor é uma pessoa que luta para ter o seu próprio negócio, porque sabe que quando sair da escola pode não ter um emprego dependente de outra pessoa. Há muitas fábricas a fechar e com a tecnologia actual os trabalhadores são facilmente substituídos. As empresas que se vão criando precisam de poucos trabalhadores e com muitos estudos. A escola deve ajudar os jovens, desenvolvendo neles várias competências, quer a nível pessoal, quer ensinando como se gere as pessoas e o negócio, e se lida com os papéis e com as instituições com que temos que contactar todos os dias. Devemos aprender a usar também as novas tecnologias, porque apoiam em tudo o que fazemos. Para ser um empreeendedor é necessário aprender a ser determinado e criativo, se estas qualidades não nasceram connosco. Aprender a não ter medo de correr riscos, porque um empreendedor tem que arranjar dinheiro para abrir o seu negócio ou criar a sua empresa. Se as coisas não funcionarem da primeira vez, não ter medo, e voltar a tentar. Deve saber também lidar com as pessoas à sua volta, cooperar e tentar aprender tudo o que não sabe. Nas aulas trabalhamos as competências pessoais assertivas e não assertivas. Descobrimos o que somos mais. Fazemos várias simulações que nos permitem criar ambientes quase reais. Criamos produtos. Aprendemos a promovê-los. Falamos de desconto, lucro, IVA, stocks. Preenchemos documentos. Sempre que possível usamos a Internet na pesquisa de informação. Ao longo do curso penso aprender tudo o que é necessário para não ter medo de enfrentar a vida lá fora quando sair da escola.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Learning by doing


Velha Educação Industrial/Nova Educação Empreendedora


Foco - conteúdo/processo
Propriedade do conhecimento - professor/aluno
Expectativa - o quê/quem e como
Liderança - especialista/orientador
Alunos - passivos/geradores
Erros - receados/úteis para aprender
Aulas - rígidas/flexíveis
Ênfase - teoria/prática

sábado, 5 de maio de 2007

“Não se nasce empreendedor, aprende-se”

Hoje, todos temos consciência que o mercado de trabalho não tem capacidade para dar resposta a todos os jovens que saem do sistema de ensino. O número de empregos é cada vez menor e o trabalho cada vez mais precário. Logo, é importante passar a mensagem de que é possível não só trabalhar por contra de outrem mas, também, ter êxito numa start-up ou num emprego por conta própria.
É premente encorajar o espírito empresarial nos nossos jovens, fundamental, para a criação de emprego. É uma competência estrutural, possível de ser adquirida através de uma aprendizagem ao longo da vida.
Neste processo deve apostar-se, explicitamente, no desenvolvimento de qualidades pessoais, na sensibilização para o facto de o estatuto de trabalhador independente constituir uma opção de carreira e no fornecimento das qualificações e competências empresariais necessárias para se iniciar uma actividade empresarial.
É certo que nem todos os jovens que adquirem competências de empreendedorismo virão a ser empresários, mas, segundo algumas estatísticas, cerca de 20% acaba por criar a sua própria empresa. E, acresce dizer, que o empreendedorismo é uma competência fundamental para todos, porque promove a criatividade, a autoconfiança, a responsabilidade social em qualquer actividade que realizem.

Andreza Ribeiro

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Agradecimento

Os alunos e a professora do "Aprender-Mais" agradecem à Drª Maria José Sousa, professora universitária e interveniente no Programa "Iniciativa" do canal 2, a visita ao nosso blog e, consequentemente, as informações e as sugestões deixadas no post "Empreendedorismo...o que falta fazer", como forma de incentivar a discussão e a aprendizagem em torno deste tema.
Bem haja.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Agradecimento


A professora e os alunos agradecem ao Luís Martins a documentação fornecida sobre "Empreendedorismo".
Obrigado.

EMPREENDEDORISMO - o que falta fazer:

  • uma abordagem política coordenada;
  • aprender com os melhores (benchmarking);
  • promover o empreendedorismo na escola;
  • fomentar uma atitude positiva;
  • criar modelos de formação adequados;
  • lançar linhas de financiamento específicas;
  • alterar o posicionamento das universidades;
  • promover os casos de sucesso.

Sou ambiciosa


Olá, sou a Nídia do 9ºE. Neste momento não tenho nada em mente em termos de profissão. Logo que termine o 12º ano, no curso de Técnicos Comerciais, vou frequentar a Academia Militar. Depois, quando terminar, irei fazer uma formação que me especialize na área do Comércio. Poderia, talvez, abrir uma start-up, pois não tenho medo de correr riscos, sou ambiciosa, tenho capacidade de liderança, logo posso ter os meus próprios colaboradores. Mas, terei que abrir uma loja com produtos que eu realmente goste. Terei que fazer uma prospecção de mercado para conhecer as carências dos consumidores. Para começar, é provável, que tenha que pedir um microcrédito. A minha loja até poderá ser um franchising, para não correr tantos riscos. Hoje, também temos a “empresa na hora”, o que torna mais rápido e fácil o processo, acompanhada de toda a informação necessária.

Desafio... responda se sabe.

Qual a diferença entre “mudar” e “inovar”?

Dá que pensar...


Comparativamente aos países do Norte da Europa e EUA, segundo um estudo da Comissão Europeia, Portugal é o país onde existe maior vontade de ter um trabalho por conta própria ou de ser dono de um pequeno negócio, mas é o país onde menos este desejo se converte em empreendedorismo.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

SERÁ QUE SOU CAPAZ?

Olá, sou a Ana Marino do 8º D, da Escola Básica do 2º e 3º Ciclo com Ensino Secundário. Faço questão de também participar no Aprender-Mais.
Eu, neste momento estou a pensar que depois deste curso, vou investir na mesma área, nesta escola ou numa Escola Profissional de Comércio. Depois dos estudos ainda não sei bem se abro um negócio próprio ou se vou trabalhar por conta de outra pessoa. As minhas características pessoais não são boas para abrir um negócio próprio, pois sou muito insegura. Penso que para abrir um negócio é preciso ser segura e determinada, e não ter medo de correr riscos. Vamos ver que surpresas o futuro me reserva.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Celine e Denise,

Fico muito feliz por ver jovens com projectos para o futuro, perfil de empreendedoras já têm, agora é necessário continuar com a formação.

A criação de empresas e a gestão empresarial é um processo complexo que abrange tarefas que vão desde o processo legal de constituição da empresa, ao estudo de mercado e da viabilidade económico-financeira do negócio, passando pela escolha e apetrechamento do escritório e pela criação do logótipo, até á gestão de pessoas e á prestação de serviços ao cliente.

Pode-se sempre contactar pessoas ou empresas especializadas para realizar determinados serviços para os quais não nos sentimos tão preparados, mas a qualificação e a formação, para quem quer enveredar pelo mundo dos negócios é fundamental.

Fico contente, também, em saber que, para vocês, a formação é uma prioridade.

Coordenadora de Moda ou Advogada?


Pela autoconfiança, pela força e determinação, aqui fica o texto da Denise do 9º E – Artes Florais - :

Neste momento não tenho bem a certeza do que quero. Apenas sei que, mais tarde, quero trabalhar no ramo da moda. Desde pequena que gosto de moda, mas não sou muito boa a desenhar, em compensação, gosto de tirar fotos, de desfilar e gosto de organizar festas.

Neste ramo é necessário ser-se ambicioso e é preciso ter uma boa imaginação. Eu considero-me uma pessoa com criatividade, com personalidade forte, que gosta de arriscar, sou perfeccionista, quando decido fazer algo, tem que ser bem feito, quando quero alguma coisa faço tudo para a ter. Gosto de liderar. Tenho espírito de chefe.

Mais tarde, gostaria de abrir a minha loja de roupa. Roupa jovem e ousada. Mas primeiro vou tirar um curso, talvez de Coordenação e Produção de Moda, e ganhar alguma experiência a trabalhar.

A minha segunda opção seria ser advogada.


terça-feira, 24 de abril de 2007

Será que sou uma empreendedora?


Hoje, abri o “APRENDER MAIS” à Celine, aluna do 9º E, do Curso de Artes Florais, da nossa escola que deixou o seguinte texto:

Eu acho que abrir um negócio é muito difícil, primeiro temos que ter formação e experiência na área desejada. Depois temos que correr riscos, como por exemplo, pedir um empréstimo que não sabemos se conseguimos pagar.

Eu quero ser cabeleireira, mas, por enquanto, quero terminar este curso e fazer o estágio. Depois vou fazer formação, para aprender mais sobre esta profissão e pretendo trabalhar, temporariamente, por conta de outrem para ganhar experiência. Depois sim, pretendo abrir o meu próprio salão de cabeleireira. Penso pedir um empréstimo ou, então, ajuda financeira à família. Através da formação vou aprendendo como se cria uma empresa e os tipos de empresas que existem, quais os passos necessários a dar e instituições a contactar. Aprendemos também a lidar com o público. Conto com um sócio que é a minha mãe, porque está muito disposta a ajudar. Sou uma pessoa ambiciosa, que não desiste facilmente dos projectos, por isso, penso que vou conseguir.

domingo, 22 de abril de 2007

EMPREENDEDORISMO/EMPREENDEDOR

O ex-coordenador do Plano Tecnológico, José Tavares, no seminário de apresentação deste programa definiu o Empreendedorismo como a capacidade de conceber e de criar novos negócios, que deverá estar associada a determinados traços de personalidade como a ambição, a determinação, a liderança, a urgência de realização etc. Definiu Empreendedor como o agente económico cuja actuação é pautada pela perseguição, sem tréguas, de oportunidades de negócio, num processo de descoberta, avaliação e exploração das mesmas.

sábado, 21 de abril de 2007

Programa Iniciativa

Aos meus alunos empreendedores, aconselho a assistirem ao Programa "Iniciativa" que passa às quintas-feiras, por volta das 19h, no canal dois. Podem gravar e, posteriormente, debateremos o tema na aula e, também, podemos deixar aqui comentários. É muito interessante. Apresenta exemplos concretos de jovens empreendedores.

UMA FORMA DE EMPREENDER

"Para empreendedores com ou sem experiência nos negócios, o franchising é o meio mais seguro de se lançarem por conta própria. O risco é menor, porque na maior parte das vezes o conceito já foi testado noutros mercados; não estará entregue à sua própria sorte, pois conta com o apoio da rede; e o investimento inicial é, normalmente, mais reduzido do que se aventurasse por sua conta e risco, já que adere a uma rede que negoceia com fornecedores externos em bloco, conseguindo preços mais vantajosos do que conseguiria como independente.

Um franchisado adere a um modelo já formatado, a uma marca que goza já de notoriedade. Desta forma, o sucesso na fase de arranque é mais provável e mais rápido.


Mas desengane-se se pensa que o franchising é domínio de empreendedores de segunda, mais receosos. Os maiores casos de sucesso, os que crescem mais rapidamente, são aqueles cujos líderes são apontados pelos especialistas neste sector como os que têm maior visão empresarial, persistência e vontade de vencer.


A maioria dos casos é nacional, isto é, trata-se de conceitos, de marcas e até, por vezes, de produtos pensados e desenvolvidos em Portugal, que estes empresários estão a exportar para outras paragens".
in EXAME

Para os jovens deixo como um exemplo concreto de empreendedorismo o apresentador de televisão Pedro Miguel Ramos e a "AMO.TE".


EMPREENDEDORES

Os alunos dos Cursos de Educação/Formação, 8º D - Empregados Comerciais - e 9º E - Artes Florais -, têm como objectivo, após concluir o 9º ano de escolaridade, frequentar um Curso Profissional de 3 anos, de Técnicos Comerciais, de modo a obter um know how que lhes permita optimizar a qualidade do seu desempenho.
Os alunos do Curso Profissional de Banca e Seguros - 10º D - iniciaram, este ano lectivo, esta escalada.
No futuro, alguns, sonham com uma participação activa no mundo empresarial, tornando-se empreendedores e criando o seu próprio negócio (uma start-up ou uma dot-com). Outros, preferem, enquanto colaboradores, contribuir para o sucesso de uma empresa, transferindo para lá os conhecimentos adquiridos e o gosto pela profissão.
A todos desejo o maior sucesso e sugestiono que usemos este espaço para partilhar e comentar programas televisivos, livros e revistas consultados, artigos da Internet, imagens, exemplos concretos de empreendedores etc.... sobre o tema "Empreendedorismo".
Também gostaria de ver participar neste espaço alunos e professores dos restantes Cursos de Educação/ Formação e Profissionais existentes na escola.
Escola Secundária de Santo António
Andreza Ribeiro